Os preços do café trabalhavam com ganhos moderados nas bolsas internacionais no início da manhã desta quarta-feira (07).
Mesmo em ano de bienalidade negativa, a produção brasileira de café deve apresentar um crescimento de 2,7% na safra 2025 frente ao volume colhido na temporada passada, sendo estimada em 55,7 milhões de sacas, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira (06) pela Conab. O bom resultado é influenciado, principalmente, pela recuperação de 28,3% nas produtividades médias das lavouras de conilon, que está com uma expectativa de produção em 18,7 milhões de sacas, um novo recorde para a série histórica da Companhia. Já para o café arábica, espécie mais afetada pela bienalidade, está prevista uma redução de 6,6% na colheita, totalizando uma safra em torno de 37 milhões de sacas.
De acordo com informações do portal internacional Bloomberg, a perspectiva de fornecimento está melhorando, especialmente para grãos robusta, com as exportações do Vietnã aumentando 11% em abril e os embarques de Uganda aumentando nesta temporada, apoiando os estoques monitorados pela bolsa. "A alta volatilidade ocorre enquanto os comerciantes avaliam as melhores perspectivas de oferta para uma variedade de grãos mais barata" completou a publicação.
Boletim do Escritório Carvalhaes destaca que os fundamentos de mercado continuam os mesmos, os estoques globais seguem baixos, e os problemas climáticos são constantes e a aproximação do período de inverno no hemisfério sul complica ainda mais o cenário cafeeiro.
Perto das 8h30 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com ganho de 215 pontos no valor de 401,10 cents/lbp no vencimento de maio/25, sem variação e negociado por 389,85 cents/lbp no de julho/25, um aumento de 55 pontos no valor de 384,30 cents/lbp no de setembro/25, e uma valorização de 25 pontos cotado por 375,70 cents/lbp no de dezembro/25.
O robusta registrava queda de US$ 44 no valor de US$ 5,207/tonelada no contrato de maio/25, um aumento de US$ 29 no de julho/25 e setembro/25 no valor de US$ 5,285/tonelada e US$ 5,230/tonelada, e um ganho de US$ 30 negociado por US$ 5,170/tonelada no de novembro/25.