Os preços do café seguem voláteis, e trabalhavam em lados opostos nas bolsas internacionais na manhã desta quinta-feira (07).
O mercado segue incerto, avaliando as possíveis consequências da recém-imposta tarifa de 50% sobre as importações do Brasil aos EUA.
Segundo boletim do Escritório Carvalhaes, os estoques de café estão em níveis historicamente baixos, tanto nos países produtores como nos consumidores, o clima segue irregular em todos os países produtores e há um dequilíbrio entre produção e consumo mundial. Diante disso, a imposição dessa tarifa pelos americanos sobre os cafés importados do Brasil desorganizará o mercado internacional. "Os operadores de mercado, no Brasil e nos EUA, continuam trabalhando para convencer o presidente americano a isentar do tarifaço o café, produto não cultivado pelos americanos", completou o documento.
Perto das 9h15 (horário de Brasília), o arábica registrava alta de 15 pontos no valor de 293,55 cents/lbp no vencimento de setembro/25, um ganho de 40 pontos no valor de 286,80 cents/lbp no de dezembro/25, e uma valorização de 25 pontos negociado por 279,10 cents/lbp no de março/26.
O robusta trabalhava com baixa de US$ 13 no valor de US$ 3,381/tonelada no contrato de setembro/25, e uma perda de US$ 8 nos de novembro/25 e janeiro/26 cotado por US$ 3,332/tonelada e US$ 3,269/tonelada.
