O milho encerrou a quinta-feira (17) em alta nas principais bolsas, sustentado pelo avanço da demanda interna e externa. Segundo informações da TF Agroeconômica, as cotações vêm se recuperando ao longo da semana, impulsionadas pelo bom ritmo de exportações e pela firme procura da indústria de etanol no Brasil. O movimento foi reforçado pela valorização em Chicago, que adicionou um impulso extra às negociações no mercado doméstico.
Na B3, os contratos futuros fecharam em alta. O vencimento de novembro/25 foi cotado a R$ 67,93, registrando ganho de R$ 0,42 no dia e de R$ 0,69 na semana. O contrato de janeiro/26 subiu para R$ 70,68, alta de R$ 0,21 no dia e de R$ 1,25 na semana, enquanto o de março/26 encerrou em R$ 72,32, com elevação de R$ 0,12 no dia e de R$ 0,37 na semana. A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) elevou sua projeção para os embarques de outubro para 6,459 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 6,58% em relação à estimativa anterior.
Em Chicago, o cereal manteve o tom positivo diante da forte demanda. O contrato de dezembro fechou em alta de 1,20%, ou US$ 5,00 cents/bushel, a US$ 421,75, enquanto o de março avançou 0,75%, ou US$ 3,25 cents/bushel, a US$ 435,50. Mesmo sem novos dados oficiais, operadores estimam vendas externas entre 900 mil e 2 milhões de toneladas na semana.
Nos Estados Unidos, o mercado também foi sustentado por dados da EIA que apontaram aumento na produção de etanol e redução dos estoques semanais, sinalizando maior consumo de milho e reforçando o otimismo dos investidores.