Demanda e oferta elevam preço do milho

Segundo a TF Agroeconômica, o mercado de milho tem mostrado variações nos preços em diferentes regiões brasileiras, refletindo as condições de plantio e a oferta limitada. No Rio Grande do Sul, o plantio já alcança 81% da área prevista, conforme informações da Conab, com avanço nas regiões do Planalto Superior e Sul do estado devido ao clima estável. 

A escassez de ofertas no mercado de milho diferido tem impulsionado ligeiras altas nos preços, com vendedores ausentes ou pedindo R$ 75,00 por saca no interior do estado. No mercado futuro, preços variam entre R$ 71,00 e R$ 73,00 para janeiro, enquanto, no mercado local, a compra da indústria está entre R$ 73,00 e R$ 77,00 conforme a cidade.

Em Santa Catarina, a Conab relata que o plantio está em 86% da área pretendida, também favorecido por condições climáticas favoráveis. No mercado local, produtores estão ofertando o milho a partir de R$ 72,00 no interior, enquanto compradores apontam preços entre R$ 70,00 e R$ 73,00 CIF para fábricas, dependendo da região.

No Paraná, o plantio de milho está praticamente concluído, atingindo 95% da área planejada. A Conab destaca que as condições climáticas favoreceram o desenvolvimento das lavouras. Na região de Guarapuava, o mercado spot apresenta lentidão, com preços oscilando entre R$ 68,00 e R$ 70,00 por saca, enquanto vendedores buscam valores entre R$ 71,00 e R$ 75,00 para embarque em novembro.

Por fim, no Mato Grosso, o IMEA observa uma valorização significativa do milho, com o preço chegando a R$ 52,41 por saca no dia 25 de outubro. Esse valor é impulsionado pela alta demanda e menor disponibilidade de milho devido à redução da safra 2023/24 em comparação ao ano anterior, e as exportações aquecidas devem continuar elevando os preços no estado.

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