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Soja COTAÇÃO DA SOJA PREJUDICA SETOR DE TRANSPORTES NO ESTADO
Data: 30/3/2017

A baixa cotação da soja vem prejudicando o setor de transportes no Estado. A avaliação foi feita, ao Só Notícias/Agronotícias, pelo representante do Movimento dos Transportadores de Grãos (MTG), Gilson Baitaca. “Está bem paralisado. Os produtores não estão vendendo e isso faz com que baixe o preço do frete. Cai faturamento dos motoristas, da revenda de pneus, enfim. Atinge vários setores. O giro de dinheiro diminui. O caminhoneiro acaba faturando menos”.
A queda nos preços da soja foi constatada pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Em março do ano passado, a saca estava cotada em aproximadamente R$ 75 em Paranaguá e R$ 58 em Sorriso. Atualmente, é cotada em R$ 68 em Paranaguá e não passa de R$ 51, em Sorriso. Segundo o Imea, houve variação negativa em todas as praças no último mês (comparativo entre março e fevereiro). A maior foi em Campo Verde, onde os preços despencaram 7,6%.
O valor pago pela tonelada transportada de soja também caiu desde março do ano passado. Há um ano, segundo o Imea, os produtores em Sorriso pagavam R$ 290 para transportar uma tonelada do grão até Paranaguá. Hoje pagam R$ 255. Os produtores de Rondonópolis, que pagavam R$ 195 para transportar a soja até Paranaguá, hoje pagam, em média, R$ 170. Conforme o Imea, os preços seguem despencando, com queda em quatro das cinco praças pesquisadas no último mês.
De acordo com Baitaca, os caminhoneiros devem fazer uma grande mobilização nacional (ainda sem data definida) para pressionar pela criação de uma política de preços mínimos para o setor de transporte de cargas. Em dezembro do ano passado, foi aprovado na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados o projeto (PL 528/15) que disciplina o assunto. A proposta passará pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, se aprovada, seguirá direto para o Senado. A última tramitação do projeto, no entanto, ocorreu ainda no dia 16 de dezembro, quando foi aberto prazo para emendas na Comissão de Justiça.
O projeto determina que, nos meses de janeiro e julho, o Ministério dos Transportes regulamente os valores mínimos referentes ao quilômetro rodado na realização de fretes por eixo carregado. Até que isso ocorra, o texto prevê como mínimo R$ 0,90 por quilômetro rodado para cada eixo carregado, no caso de cargas refrigeradas ou perigosas; e de R$ 0,70, nos demais tipos de cargas. Para fretes considerados curtos (em distâncias inferiores a 800 quilômetros), esses valores são acrescidos em 15%.

Fonte: Só Notícias/Agronotícias/Herbert de Souza (foto: assessoria Rota do Oeste/arquivo)
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