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Grãos - Vendas de soja e milho travam no país
Data: 25/7/2016

As negociações de grãos no país travaram nos últimos dias. Com a queda nos preços da soja, os agricultores aguardam um novo fator capaz de empurrar as cotações para cima. O milho, ao contrário, vem subindo em plena colheita, mas os produtores esperam mais uma esticada nos preços para turbinar suas margens.
"Deu uma parada de 20 dias para cá. Ainda existe soja da safra 2015/16 [colhida no início do ano], mas a ideia [do produtor] é vender de agosto e setembro em diante, porque aí o mercado interno já descola da bolsa de Chicago e passa a pagar melhor", diz Washington de Oliveira Terra, sócio-proprietário da WA Corretora de Cereais, de Maringá (PR).

As vendas da soja disponível têm sido fechadas a R$ 80 por saca na região. Da nova safra 2016/17, que começa a ser plantada em setembro, os negócios mais recentes saem a R$ 73, mas a comercialização também parou. No caso do milho, a saca está em R$ 43 em Maringá, bem acima dos R$ 34 para a exportação.

Levantamento da Safras & Mercado aponta que 82% da soja de 2015/16 foi negociada até 8 de julho, bem como 13% do volume previsto para 2016/17. Para o milho, Paulo Molinari, analista da consultoria, estima que estejam vendidas 40% a 45% da safrinha atual, cuja colheita está em andamento.

A seca que atingiu as lavouras de milho nesta safrinha e alguns casos de geadas tendem a provocar um corte superior a 20% na produção em relação ao ciclo passado, para 43,05 milhões de toneladas, estima a Conab. Diante dessa quebra e da demanda aquecida para ração animal, as cotações têm subido, depois de terem cedido em junho. O indicador de milho Esalq/BM&FBovespa acumula alta de 14,80% em julho, até sexta-feira, a R$ 47,39 por saca.

Já o indicador Cepea/Esalq para a soja caiu 9,29% no período, para R$ 78,72 por saca no Paraná. A Conab estima que a produção da oleaginosa no país tenha recuado 1%, para 95,3 milhões de toneladas. Mas o clima segue favorável à safra americana, o que limita altas em Chicago. Também o dólar perdeu força ante o real, o que contribui para pressionar as cotações domésticas da soja.

Ainda assim, as vendas da próxima safra de soja pelos produtores de Mato Grosso estão aceleradas: chegam a 25,8%, ante 19,7% no mesmo período de 2015, calcula o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuário (Imea).

Em Campo Verde (MT), as vendas antecipadas da soja de 2016/17 estavam sendo acertadas a R$ 82 por saca há cerca de um mês, mas caíram para R$ 70. "O produtor não está fechando nada há dias", relata Gilmar Meneghetti, da Meneghetti Corretora de Cereais. Ele diz ainda que a comercialização da safrinha de milho do ano que vem está devagar na região, com cotações ao redor de R$ 25 por saca. Entretanto, a venda do grão recém-colhido voltou a dar sinais de vitalidade porque o preço se aproximou de R$ 35.

Fonte: Valor Econômico - SP 
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