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Milho - Incentivo amplia área de plantio de milho em SC
Data: 25/7/2016

O novo programa de incentivo ao plantio de milho em Santa Catarina, desenvolvido numa parceria entre a Secretaria de Estado da Agricultura e a Federação das Cooperativas Ágropecuárias (Fecoagro), atingiu até a última semana quase 35 mil hectares. Segundo o diretor-executivo da federação, Ivan Ramos, esse resultado representa 35% da meta que prevê um acrêscimo de mais 100 mil hectares de plantio do cereal este ano em SC, mas é um avanço importante e pode chegar a um resultado ainda melhor se mais produtores aderirem até o final de agosto. Numa iniciativa inédita no Estado, os agricultores receberão todos os insumos necessários ao plantio, como a tecnologia - adubos, fertilizantes, herbicida - combustível e semente, além do Funrural de 2% e o seguro agrícola. Assim, o produtor não precisa recorrer a financiamentos para plantar e paga em produção quando colher, tendo um preço mínimo garantido de R$ 34 a R$ 36 por saca, o que inclui o custo de produção, mais margem de lucro de 30%.

Para dar certo, precisa ter o comprador do grão pelo preço combinado. A agroindústria que aderiu ao programa para comprar o milho é a Coopercentral Aurora Alimentos. Conforme o diretor de Agropecuária da organização, Marcos Antônio Zordan, esse programa é vantajoso para a cadeia do cooperativismo.

- Para a Aurora, esse é um bom programa porque a a agroindústria tem que se preocupar com o produtor. Ele não é concorrente da indústria e tem que haver um equilíbrio. Se o preço do milho fica baixo, mais cedo ou mais tarde as empresas pagam isso porque o produtor deixa de plantar aí ela tem que comprar de fora por um preço muito mais alto - explica Zordan.

Segundo Ramos, a adesão não foi maior porque o preço do milho segue alto em função de problemas climáticos no Centro-Oeste. Na fase da colheita, a saca estava em R$ 22, com a escassez, foi para R$ 62 e agora está em R$ 42.

IMPORTAÇÃO DO CEREAL

No ano passado, SC colheu cerca de 3 milhões de toneladas e consumiu 6,5 milhões. Quando empresas de SC compram milho de outros Estados, elas pagam ICM lá e se creditam aqui, o que causa prejuízos aos cofres estaduais. De cada 1 milhão de toneladas, a perda fica em torno de R$ 50 milhões. Por isso o governo se prontificou em pagar R$ 1,00 por saca de seguro agrícola.

COMO A INGLATERRA CRIOU 100 MIL VAGAS EM TI

Especializado em apoiar startups para atingir escala, o consultor do Reino Unido Ketan Makwana esteve em Florianópolis na Conferência Mundial de Empresas Juniores e fez palestra para empresários da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate) sexta. Em entrevista à coluna, ele contou como ajudou o governo do Reino Unido a adotar plano que abriu 100 mil empregos na área de tecnologia em três anos.

Como as startups podem ganhar escala?

As pessoas têm vontade de começar uma startup, têm motivação, mas muitas vezes não fazem a validação do negócio. Validar significa fazer uma pesquisa. Daí pode fazer o projeto-piloto e criar um modelo. O que dá escala é multiplicar o modelo que a empresa testou.

Você pode citar exemplos bem- sucedidos?

Vou dar dois exemplos, um do Reino Unido (Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte) e outro da Guatemala. Eu gosto de falar da Guatemala porque entendo que o ecossistema deles pode ser parecido com o do Brasil. O exemplo do Reino Unido é de uma empresa que faz recrutamento de pessoas usando dados. Três jovens começaram essa empresa, o mais novo tinha 21 anos e os outros dois, 26 anos. Fui o mentor deles. Os perfis para seleção sempre eram feitos de forma comum, mas eles conseguiram fazer de forma mais afinada. Algumas vezes, as pessoas eram rejeitadas por causa de uma pequena linha. Eles criaram a empresa porque enfrentaram o problema. Tinham formação, mas eram rejeitados sempre. Eles queriam 150 mil libras para começar o negócio. Aí uma empresa de recrutamento ofereceu a eles 200 mil libras e 35 mil currículos ficaram ativos. Por essa empresa ter acreditado neles, chamou atenção da Microsoft que incluiu o processo deles no novo Office. Uma empresa de 18 meses, baseada em tecnologia conseguiu dois clientes gigantescos que os ajudaram a crescer muito mais.

E o avanço da Guatemala?

Eu tenho trabalhado há três anos com o governo da Guatemala. O país está em quinto lugar no mundo entre os que mais atraem investimentos do Vale do Silício em startups de tecnologia disruptiva. Eles não estavam fazendo nada há três anos em inovação porque o governo não via a tecnologia como algo importante. O criador do Duolingo é de lá. Começaram um trabalho de fortalecimento há três anos e hoje têm 32 aceleradores de empresas.

Como criar um ecossistema para acelerar o setor de tecnologia?

É preciso facilitar o início de negócios, reduzir impostos e taxas é facilitar o acesso de grandes empresas de fora para que entrem no Brasil. Elas podem trazer tecnologia e impulsionar negócios. Um exemplo é a Nintendo. Decidiram não abrir o Pokémon Go no Brasil porque ficou tão caro e difícil toda a parte jurídica, de tributação, de validação. Esse produto poderia abrir portas muito importantes para serviços e inovações. Isso é difícil porque existe mais ganância de fazer dinheiro (tributos) do que facilitar para a economia crescer.

O senhor colaborou com o governo do Reino Unido em projeto ao setor de tecnologia. O que foi feito e como foram os resultados?

Eu era conselheiro do primeiro ministro do Reino Unido há três anos. Facilitamos a abertura de empresas. Pessoas de 18 a 24 anos conseguiram colocar negócios em funcionamento mais fácil. Com investimento público de 175 milhões de libras, cerca de 35 mil empresas foram abertas e foram criados 100 mil novos empregos. As taxas para contratação de jovens até 24 anos foram isentas e os impostos foram reduzidos pela metade.

Fonte: Diário Catarinense - SC 
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