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Milho - Capixabas também importam milho
Data: 27/5/2016

Depois que grandes empresas como a BRF e a JBS recorreram à importação de volumes significativos de milho para compensar a escassez doméstica, indústrias processadoras de carnes e criadores de frango e suínos do Espírito Santo fecharam nos últimos dias 17 contratos para a compra de aproximadamente 25 mil toneladas do cereal da Argentina.
A valorização do milho no mercado interno - reflexo da oferta reduzida e das exportações aquecidas - vem achatando as margens das companhias do segmento de carnes de vários Estados do país. E as empresas e granjas capixabas estão entre as mais prejudicadas, já que dependem do cereal produzido em outros Estados e regiões do país, como Mato Grosso, Goiás e Triângulo Mineiro.

Para facilitar a importação do produto, o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, sancionou no dia 20 de maio uma lei que zera por seis meses o ICMS incidente nas importações do cereal. Durante esse período, o governo do Estado estima que o volume de milho proveniente de outros países poderá alcançar de 150 mil a 200 mil toneladas.

O secretário de Agricultura local, Octaciano Neto, explicou que a legislação estadual previa a cobrança de uma alíquota de 12% para cargas de milho importado de qualquer país. Mas a arrecadação que poderia vir desse comércio nunca se concretizou, pois não havia demanda da cadeia produtiva da avicultura e suinocultura para importar milho de outros países.

"Como os empresários precisam importar, o governo até poderia começar a arrecadar mais ICMS. Mas se fizéssemos isso produtores e indústria continuariam trazendo milho de outros Estados, o que na prática é mais caro do que comprar da Argentina", afirmou Neto.

Segundo o secretário, o milho proveniente de outros Estados tem chegado ao Espírito Santo por até R$ 60 por saca. O valor é elevado por conta do frete. O transporte rodoviário de uma saca de milho de Mato Grosso ao Espírito Santo custa entre R$ 15 e R$ 20. Já o frete do produto argentino sai por R$ 6 por saca, sendo que metade desse valor se refere ao frete de navio do país vizinho até o porto de Vitória e os outros R$ 3, ao transporte até as granjas. Assim, apesar de o milho argentino (que sai por cerca de R$ 40 por saca) ser mais caro que produto de Mato Grosso (R$ 37), ele está mais competitivo.

Na quarta-feira, o Conselho Interministerial de Estoques Públicos de Alimentos (Ciep) autorizou que a Conab venda em balcão até 160 mil toneladas de milho de seus estoques, numa medida para tentar minimizar a escassez do cereal. O preço para liberação desses estoques será de R$ 17,50 a saca para o produto de Mato Grosso.

Fonte: Valor Econômico - SP
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