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Grãos - Paraná deverá colher 20,6 milhões de toneladas de grãos
Data: 3/5/2016

O clima, sob a influência da corrente El Niño, prejudicou o desempenho de parte da safra de grãos de verão 2015/16, frustrando as expectativas de produção no Paraná. O relatório do Deral (Departamento de Economia Rural), da Seab (Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento), relativo ao mês de abril, reviu a avaliação e aponta uma queda de produção de 7% em relação ao mesmo período do ano passado. O Paraná está colhendo um volume de 20,6 milhões de toneladas de grãos nesse período do ano, contra 22 milhões de toneladas colhidas no mesmo período do ano passado.
Para o secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, mesmo com a quebra na produção o resultado da safra é satisfatória, pois só ficou abaixo do volume alcançado no ano passado, que foi um recorde. Ele ressaltou que a atenção com o zoneamento agrícola, adesão ao Proagro e/ou ao seguro rural privado reduzem os riscos de perdas da produção e de rentabilidade, considerando que os mecanismos de proteção cobrem os gastos com o custeio e de produção respectivamente.

Ortigara observou que o zoneamento agrícola é uma ferramenta muito importante à disposição dos produtores, pois com ele é possível fazer o plantio escalonado, dentro da época recomendada pela pesquisa, o que ajuda a minimizar o risco em casos de eventos climáticos severos.

Para a segunda safra de grãos e safra de inverno, a expectativa também é de cautela, disse o diretor do Deral, Francisco Carlos Siminioni. Segundo ele, a maior parte das culturas entra em fase de risco com a chegada do inverno, e produtos importantes, como milho e feijão da segunda safra, já sofreram com excesso de chuvas nos meses de fevereiro e março, seguido de temperaturas elevadas acima da média em abril. "Ao contrário do que ocorreu na primavera e verão, este mês foi muito seco e também prejudicou principalmente o milho segunda safra, cujo plantio se estendeu até o início de março devido ao atraso na colheita da soja".

Simioni diz que a redução na oferta de produção de grãos nos mercados interno e externo elevou as cotações de praticamente todos os produtos agrícolas, com poucas exceções, o que está beneficiando muito o produtor.

Soja

O Deral fez um ajuste na dimensão da produção de soja no Paraná, em função das informações de campo que apontam redução de 8% na produção do grão. O plantio de soja ocupa 5,3 milhões de hectares, quase a totalidade da área agricultável neste período do ano em todo o Estado. A expectativa inicial apontava para uma produção de 18,2 milhões de toneladas, e a colheita está revelando que a produção será de 16,7 milhões.

Com isso, a safra será 1% menor do que a do ano passado, quando foram colhidas 16,95 milhões de toneladas. Para o economista da Conjuntura Agropecuária do Deral, Marcelo Garrido, ainda assim será uma grande safra de soja, devendo ser a segunda maior da história.

A segunda safra de soja plantada no Paraná, que está em campo, está mais promissora, apontando para um aumento de 17% na produção.

Milho

A produção que está em campo atualmente é o milho da segunda safra, que sofreu com a elevação da temperatura a partir do final de março e até o final de abril. O Deral já está calculando uma quebra de 4% na produção esperada. O potencial produtivo inicial previsto apontava para uma produção recorde de 12,9 milhões de toneladas. Agora, com a reavaliação do mês de abril, está sendo prevista uma produção de 12,4 milhões de toneladas, uma redução de 500 mil toneladas de milho no Estado, que se destaca como o maior produtor do País.

Segundo Edmar Wardensk Gervasio, a preocupação agora é com o período de inverno que se inicia e pode provocar mais baixas na produção. Isso porque cerca de 84% da área plantada, avaliada em 1,8 milhão de hectares plantados, entra na fase de risco.

Feijão

A segunda safra de feijão, em campo, está com 19% da área de 205.459 hectares colhida e a produção que já estava com uma previsão menor para o volume colhido em relação ao mesmo período do ano passado será menor ainda. A falta de estabilidade do clima prejudicou o desenvolvimento das lavouras, que já apresentam uma quebra na produção de 7%. A produção esperada era 374.328 toneladas.

O excesso de chuvas entre os meses de janeiro e fevereiro, seguido de temperaturas muito elevadas para o período durante o mês de abril, provocou a redução no rendimento das lavouras, explicou o engenheiro agrônomo Carlos Alberto Salvador. O técnico acredita que a queda na produção poderá ainda se acentuar já que 53% da área plantada, que equivale a 110 mil hectares, está em fase de risco

Fonte: Diário do Sudoeste Online - PR
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