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Trigo - Moagem de trigo: Começam os problemas no Brasil
Data: 5/2/2016

Há mais de ano que vimos afirmando que o setor de moagem de trigo no Brasil está atravessando mares revoltos, com os custos explodindo e os preços das farinhas engessados ou insuficientes. Era questão de tempo que algum moinho quebrasse. Em outubro passado, 5 deles pararam as atividades; neste início de ano mais alguns ou pararam ou entraram em recuperação judicial”. O alerta é da Consultoria Trigo & Farinhas.
De acordo com o analista senior da T&F, Luiz Carlos Pacheco, “isto não está acontecendo com o setor como um todo” e há muitos moinhos saudáveis financeiramente. “Os problemas acontecem com quem bancou matéria prima, fazendo uma perna só do mercado, correndo atrás de boatos de alta do dólar, de alta dos preços dos importados, ou que realmente não tomou cuidado, guardando mais capital, quando a situação ficou feia”. 
“Diríamos que é uma seleção natural do setor, que começa a peneirar os melhores. Por isso, se você continua ativo e rentável, solte foguetes, porque há colegas que estão chorando. Estão chegando aos moinhos os efeitos da cadeia de inadimplências que começou lá no mercadinho do subúrbio, atingiu algumas indústrias de biscoitos e massas no ano passado (cinco fecharam e uma grande entrou em recuperação judicial) e agora começa a atingir os moinhos e, com eles, o produtor”, explica Pacheco. 
Segundo o especialista, muitos não estão conseguindo cumprir as programações e deixam os compradores nervosos. “Há moinhos que fecharam programações com seus clientes e agora não estão cumprindo as entregas; em alguns casos até cancelando as programações. A razão seria que não estão conseguindo renovar seus estoques de trigo que, ou não tem na qualidade adequada, ou o preço pedido é impossível pagar”, sustenta. 
Por outro lado, o analista aponta que “as empresas que vendem (moinhos) e compram (indústrias) à vista tem mais chances de sobreviver e com menos problemas. Só que nas operações à vista os compradores querem preços mais vantajosos. Há, portanto, que fazer bem os cálculos, principalmente dos custos financeiros embutidos. Não são muitas as empresas que podem fazer isto”.

Fonte: Agrolink
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