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Soja - Safra 2015/2016 tem produção recorde
Data: 5/2/2016

A safra brasileira de grãos 2015/2016 deve chegar a 210,3 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 1,3% sobre a safra anterior. Os números foram divulgados ontem pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Em relação à estimativa do mês passado para a safra atual, houve uma pequena queda de 206,5 mil toneladas, sobretudo por causa da soja. Segundo a Conab, a falta de chuva no Mato Grosso afetou a produção da oleaginosa.

De acordo com o diretor de Política Agrícola e Informações da estatal, João Marcelo Intini, os técnicos da Conab já acompanhavam o desenvolvimento da lavoura na região desde dezembro do ano passado e constataram que a escassez hídrica afetou principalmente o plantio da soja precoce e trouxe a redução da produtividade. No entanto, o grão continua com o indicativo de uma safra recorde de 100,9 milhões de toneladas.

As condições climáticas para o Matopiba (formado pelo Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) quinta maior região produtora do País são favoráveis para a produção de soja, milho, arroz e algodão. Segundo Intini, em algumas áreas o volume de chuva foi expressivo (entre 400 e 900 milímetros) e levou à melhoria da qualidade das lavouras.

Clima

As chuvas ocorridas no Nordeste em janeiro também contribuíram para o aumento no volume de oferta de água e consequentemente favoreceram o plantio. O diretor da Conab salienta que as condições são propícias à finalização da primeira safra, bem como para a implantação da segunda safra que acontece com as culturas de milho e feijão.

Esse é o cenário desejado: chuvas regulares e a distribuição da precipitação nas regiões produtoras, condições de mecanização na lavoura e o câmbio favorável vão continuar criando oportunidades para o agricultor investir na segunda safra. Os produtores estão apostando em sementes de ciclo mais curto e de variedade resistentes às variações do clima, diz Intini.

A expectativa para o plantio da safrinha de milho (segunda safra) é muito boa, na avaliação do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, André Nassar. Com câmbio bom, a gente vai produzir mais e exportar mais em volume, o que aumenta a receita e rentabilidade do agricultor.

Abastecimento

Durante a entrevista coletiva, a Conab também informou que não há risco de desabastecimento de alimentos no Brasil. Está descartado qualquer problema na oferta de grãos neste momento e ao longo deste ano. O País dispõe de estoques de passagem e de políticas que favorecem o equilíbrio entre as exportações e importações. O governo está acompanhando a qualidade dos alimentos que vamos colher frente às condições climáticas, principalmente nas plantações de arroz e feijão, assinala o diretor de Política Agrícola e Informações da empresa.

Marcelo Intini acrescenta que o plantio de feijão ocorre em praticamente todos os estados brasileiros e durante todo o ano. E a cultura do arroz está sendo beneficiada agora com a diminuição das precipitações no Rio Grande do Sul, que vai iniciar a colheita neste mês de fevereiro. Em algumas regiões gaúchas, cerca de 7,5 mil hectares, ainda haverá plantio tardio do arroz , acrescenta.

O governo estima que as importações cheguem a 1 milhão de toneladas de arroz. Também estamos monitorando as culturas de inverno (entre elas, o trigo), que vão entrar no calendário agrícola nos próximos meses , observa Intini

Fonte: Folha de Londrina  - PR 
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