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Tempo - Previsão de seca em janeiro põe MT em alerta
Data: 25/11/2015

A irregularidade das chuvas em Mato Grosso já empurrou a parcela final do plantio da safra 2015/16 de soja para fora da janela ideal, elevando o risco para a safrinha de milho, plantada após a colheita da oleaginosa. E em meio a relatos de replantios e desistência da semeadura de soja - ainda que pontuais -, cresce o temor com o clima em janeiro, quando está previsto um novo período de estiagem no Estado.
Marco Antonio dos Santos, agrometeorologista da Somar, diz que os mapas já indicam uma interrupção das precipitações de meados para o fim de janeiro não apenas em Mato Grosso, mas no restante do Centro-Oeste, Sudeste e Matopiba (confluência entre Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). "Haverá estiagem, mas não tão longa quanto no início deste ano, quando ficou 30 dias sem chover [em Mato Grosso]". Os impactos, afirma ele, dependerão da região e do estágio da soja, e ficarão mais claros dentro de um mês.

O plantio da soja em Mato Grosso, maior produtor nacional de grãos, demorou a engrenar pela umidade reduzida desde meados de setembro, quando os trabalhos no campo estavam oficialmente liberados. A janela ideal era até 15 ou 20 de novembro, mas ainda restam 10% da área para ser plantada, calcula o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). "Não há no modelo chuvas generalizadas nos próximos dias, então o produtor ainda deve ter cautela", afirma dos Santos.

O atraso na soja, de um lado, pode potencializar a perda de produtividade, e de outro, postergar o plantio da safrinha de milho - que, assim, estaria também mais exposta a condições de clima menos favoráveis. "Já ouvi relatos de produtor abandonando área de soja para plantar a safrinha direto", diz o agrometeorologista.

A Aprosoja-MT, associação que representa os produtores locais, também reporta casos de quem perdeu plantas que nasceram e não viram chuva. "O replantio existe e é sério, mas são questões pontuais", afirma o gerente técnico Nery Ribas. Quem enfrenta o problema põe na balança o custo adicional com sementes e a viabilidade climática de semear novamente.

Conforme Ribas, as chuvas são importantes para o controle de pragas, por isso muitos agricultores vêm enfrentando problemas com lagartas. As altas temperaturas também têm prejudicado a cultura. "Isso tudo pode refletir na produtividade. Claro, a soja compensa às vezes, mas temos que acompanhar". Para a safrinha de milho, as perspectivas também podem melhorar. "Nos últimos dois anos, houve uma compensação de chuvas em abril e maio que beneficiou o grão", lembra.

Fonte: Valor Econômico - SP
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