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Milho - Produtor de milho inicia compra de sementes
Data: 31/7/2015

Os produtores de milho gaúchos iniciaram a compra de sementes e insumos para o plantio da nova safra de 2015/2016, com a liberação dos primeiros custeios pelos agentes financeiros, dentro das regras do novo plano-safra. Segundo o informativo conjuntural da Emater, divulgado nesta quinta-feira, em alguns municí- pios das Missões e da Fronteira Noroeste, nesta época, o produtor já iniciaria o plantio da nova safra. Mas isso não vem ocorrendo em função do excesso de chuva e da preocupação quanto à ocorrência de geadas tardias. Outra preocupação é o custo da implantação da cultura. Alguns insumos, como a semente, sofreram aumento real (descontada a inflação) de 14,5%; a ureia, de 14% e o adubo formulado teve aumento real de 13%, em média. Com esses aumentos, é bem possível que nesta próxima safra haja nova redução de área plantada com o milho, cedendo lugar à soja, que tem um custo de produção mais baixo e valor de venda mais elevado. Na relação direta entre os preços, 20 quilos de soja valem o mesmo que 60 quilos de milho, a preços desta semana: ou seja, o valor da soja é três vezes maior. O retorno das condições climáticas adequadas (boa radiação solar e temperaturas amenas/ frias) está beneficiando a cultura do trigo no Estado. A boa radiação solar e o frio, apesar de não ser muito intenso, inibem à incidência de doenças, principalmente manchas foliares e ferrugem que já estão ocorrendo nas lavouras. Com esse cenário os produtores praticamente encerraram o plantio da safra 2015. A dúvida que persiste é se as áreas que ainda faltam ser semeadas serão ou não finalizadas, devido ao atraso em relação ao período ideal. A tendência, em vários municípios, é uma redução de área ainda maior que a projetada. Lavouras implantadas nos períodos de maior precipitação e com umidade do solo acima da recomendada para a semeadura apresentam aspecto visual amarelado, folhas finas e longas, pouco perfilhamento e incidência de doenças. Nas áreas onde não foi respeitada a recomendação de rotação de culturas, se percebe uma maior incidência de doenças foliares. Já as lavouras plantadas em maio começam a entrar nas fases de elongação e emborrachamento, com algumas áreas iniciando a floração. Estas representam 1% do total da área estimada para este ano, contra uma média de 2% para esta época. Nestas, os produtores vêm realizando a segunda aplicação de adubação nitrogenada. Entretanto, em algumas delas, recém está ocorrendo a primeira aplicação devido às condições climáticas adversas das últimas semanas, com chuva e umidade excessivas. O excesso de chuvas também prejudicou a cultura da canola, colocando as plantas em situação de estresse, resultando em desenvolvimento baixo e desuniforme. A falta de luz está retardando o crescimento e causando a instalação de doenças fúngicas. Os agricultores aguardam condições climáticas melhores, com maior luminosidade e sol, para realizar os tratos culturais de combate às doenças e a aplicação de nitrogê- nio em cobertura. As lavouras de cevada também enfrentaram um ambiente desfavorável, com alta umidade relativa do ar e do solo, associada a temperaturas entre 9°C a 23°C e baixa insolação, possibilitando a instalação e multiplicação de doenças fúngicas, principalmente mosaico, manchas foliares e oídio. Neste momento, além da presença das doenças, a falta de nitrogênio é fato visível nas plantas, impondo sua urgente aplicação em forma de ureias ou sulfato de amônia.

Fonte: Jornal do Comércio - RS
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