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Trigo - Seguro do trigo poderá cobrir perda de qualidade
Data: 31/7/2015

Produtores de trigo paranaenses sempre tiveram certa dificuldade em contratar um seguro rural para a cobertura da cultura que fosse eficiente e completo. Isso porque as seguradoras atualmente levam em conta apenas a perda de produtividade do produto, deixando em segundo plano um fator importante: a qualidade do trigo medido pelo índice de PH do grão.
A sigla PH do trigo remete a peso hectolítrico , ou seja, quantos quilos de trigo cabem em 100 litros. Para descobrir a finalidade industrial do trigo (pão, biscoito, macarrão, etc), o número é um dos indicadores da classificação. O trigo com PH abaixo de 78 geralmente sofre desvalorização na comercialização. A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) reivindica há anos essa mudança, entre outras, junto às seguradoras e elas devem acontecer para a próxima safra, que será plantada em 2016. A proposta de incluir a perda de qualidade na cobertura do seguro de trigo surgiu numa reunião da Comissão de Cereais, Fibras e Oleaginosas da entidade, em 2009, com o intuito de atender aqueles que tiverem perdas qualitativas pelo excesso de chuva.

Isso porque uma das seguradoras que atuam no Paraná tomou a iniciativa e se reuniu recentemente com a Faep para debater alterações e garantir maior segurança aos triticultores. Uma mudança de postura que acirrará ainda mais o mercado, já que outras empresas terão que seguir a nova tendência. Hoje, as seguradoras focam na perda física da lavoura e não olham para a qualidade. Junto a esse seguradora que nos procurou, começamos a estabelecer novos parâmetros que devem ser aplicados para a próxima safra, agora cobrindo a qualidade , explica a economista da Faep, Tânia Moreira.

Outros ajustes também são requeridos pela Faep. Para a safra de verão foram feitos alguns ajustes da faixa de produtividade, que agora será de ? no mínimo ? 65% em todos os municípios do Paraná. Antes essa faixa variava entre 50% e 60%. A entidade defende tal proposta há três anos, já que uma parcela de produtores estava contratando seguros com baixa cobertura, mais baratos, mas com baixa eficiência no momento de acionar o sinistro. O governo federal também estipulou para todas as seguradoras a faixa mínima de 60%, mas a Faep está buscando ainda mais. Entendemos que o mínimo deve ser de 70% e novos modelos de seguros devem ser fomentados , comenta o coordenador do Departamento Técnico e Econômico (DTE) da Faep, Pedro Loyola.

No dia 24 de agosto deve acontecer uma nova reunião, agora com os produtores membros da Comissão de Cereais da entidade, que analisarão um estudo que os técnicos estão realizando acerca do novo seguro para o trigo. Com o aval da Comissão, a Faep enviará para a seguradora uma proposta dos ajustes necessários no cálculo de indenização. A conta será baseada nos deságios de preços de comercialização quando o trigo perde em qualidade e apresenta PH menor que 78.

De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura do Estado do Paraná (Seab), a expectativa é que o Estado colha 3,96 milhões de toneladas nesta safra de inverno, alta de 4% em frente aos 3,83 milhões do ano passado. Já área fechou em 1,32 milhão de hectares, queda de 5% em comparativo aos 1,39 milhão da safra 2013/14

Fonte: Folha de Londrina - PR
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